segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A primeira vez do bebê na praia


Segundo orientação da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria, o protetor solar só pode ser usado a partir do sexto mês de vida. Assim, o bebê não deve ser exposto ao sol direto antes disso.

Trabalhos mostram que otite externa aguda é uma doença extremamente comum em países tropicais, especialmente no verão. A possível contaminação da água de praias e piscinas pode ter alguma influência nesses quadros.

A prática da natação (mergulhando a cabeça) deve ser direcionada a crianças maiores de 1 ano de idade, pelo maior risco de otites até essa fase.

Na piscina, ele não deve mergulhar e deve-se ter cuidado com água no ouvido. Na praia, cuidados na areia e no mar, já que o bebê leva tudo o que tem na mão à boca.

Após o 6º mês e para o resto da vida, deve-se usar protetor solar de fator 15 para cima, passado 30 minutos antes da exposição, repetido a cada 2 horas e se a criança se molhar (entrando na piscina ou no mar), após cada episódio desses.

Levar o bebê ao sol até no máximo às 10 horas da manhã e após as 16 horas, quando o sol é menos prejudicial à pele lembrando, sempre, de hidratá-lo com mais frequência.

O câncer de pele (melanoma) é o câncer mais comum no Brasil e uma de suas principais causas é a exposição solar, cumulativa, ou seja, quanto mais se toma sol durante a vida, maiores são as chances e os riscos de desenvolver esse tipo de patologia, especialmente após os ”estragos já feitos” à camada de ozônio.

A Academia Americana de Dermatologia recomenda o uso constante de protetor solar evitando qualquer exposição solar direta durante toda a nossa vida.

Em relação à alimentação, sempre devemos nos lembrar do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) até o sexto mês de vida, em livre demanda (LD), estendido até pelo menos 2 anos de idade.

Após os 6 meses, com a introdução gradual de outros alimentos (frutas, as papinhas de almoço e jantar), deve-se manter o cuidado alimentar em praias e piscinas.

Para crianças (e mesmo para os adultos), o uso e a conservação dos alimentos devem ser sempre considerados.

Maioneses, ovos, molhos e cremes necessitam de preparos cuidadosos e conservação impecável para que não causem reações graves, como intoxicações alimentares.

Lembre-se de oferecer frutas frescas que podem ajudar, também, na digestão. As vitaminas e as fibras das frutas são fatores importantes na proteção contra os abusos alimentares dessa época. Não devemos "obrigar" nossos filhos a gostarem do que nós gostamos. Mas somos responsáveis por oferecer a eles a oportunidade de experimentar.

Um alerta importantíssimo

Parece absurdo ter que comentar, mas independentemente de cultura ou idade, é proibido oferecer qualquer quantidade, por menor que seja, de bebida alcoólica para crianças. Nem molhar o dedinho. Não é raro observar crianças chegando em prontos-socorros com quadros de intoxicação alcoólica graves, vindas de festas onde os pais davam um golinho da cerveja que tomavam só para comprovar o gênero masculino dos seus filhos.

Com informações do Chris Flores.

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