Por volta de um ano de idade, normalmente enquanto a mãe está maluca com os preparativos do primeiro aniversário, o bebê costuma arriscar seus primeiros passinhos. O processo começa alguns meses antes, quando a criança passa a sinalizar que quer sair do colo e ir para o chão, fazendo força com as perninhas. Depois de rolar, sentar e engatinhar, ela vai tentar se erguer sozinha, apoiando-se nas coisas.
Algumas nem engatinham, começam a ficar de pé sem passar pela etapa de se rastejar feito uma lagartixa fofa pela casa. Não quer dizer que os primeiros passos acontecerão mais cedo ou mais tarde por conta disso. Esses momentos são encantadores, devem ser curtidos ao máximo. É emocionante ver um filho conquistando sua autonomia aos poucos. E, importante: evite as comparações. Alguns começam a andar com 10 meses, e outros, com até 1 ano e 2 meses. Não há uma idade exata.
Os pais podem incentivar de muitas maneiras: permita que o pequeno sinta as texturas do chão com os pezinhos, deixando-o descalço sempre que o clima permitir; segure-o pelas mãozinhas e caminhe junto; afaste os perigos do caminho, proteja as quinas, bloqueie o acesso a escadas, mas mantenha a calma e não dê bronca após os tombos, que são inevitáveis – se o bebê se assustar com a sua reação, pode ficar com receio de se arriscar novamente.
Os famigerados andadores devem ser riscados da sua lista de intenção de compra. Além dos acidentes que podem causar se a criança encontrar um degrau ou uma escada pela frente, o acessório, condenado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, atrasa o desenvolvimento psicomotor, pois a criança aprende a se locomover de forma errada. Será no senta e levanta e nas quedas de bumbum que o pequeno aprenderá a encontrar o próprio equilíbrio. Sim, é uma fase que dá uma canseira danada e exige muita atenção, mas, como todas as outras, uma hora passa e a vida (quase) volta ao normal.
Com informações do Portal Bebê (Mamã e Bebê).
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