sexta-feira, 8 de março de 2013

A sustentabilidade começa em casa



É só ligar a TV ou conectar-se a internet e lá está ela: a tal da sustentabilidade. Embora muitos de nós nem saibam ao certo o significado real dessa palavra, não há como negar sua presença em nosso cotidiano. E o que importa mesmo é sabermos da sua finalidade: proteger a vida do planeta em que vivemos para o bem de todos e das futuras gerações.

Acredito que muitos também sentem que nossas pequenas atitudes influenciam muito pouco ou nada nessa empreitada, principalmente quando nos deparamos com pesquisas sobre a grandiosidade do problema. Porém, devemos estar conscientes de que somos corresponsáveis e que podemos fazer algo para reverter esse quadro. E nossas pequenas atitudes no dia-a-dia são capazes de proporcionar sim uma grande mudança.
A Educação Ambiental – já parte do currículo escolar em muitas instituições – não deve se restringir somente ao ambiente educacional, tampouco ser compreendida como tarefa única e exclusiva do professor. Ao contrário, precisa iniciar em casa, com instrução e principalmente o exemplo dos pais e familiares.

O desenvolvimento cognitivo da criança decorre do plano concreto para o plano abstrato. Traduzindo, isso significa que os pequenos aprendem através de atividades lúdicas – como jogos e brincadeiras – orientadas para divertir e ser significativo ao mesmo tempo, o chamado “aprender brincando”, para então serem capazes de pensar sobre coisas não “palpáveis”, como consequências futuras, sentimentos, símbolos e leis morais.

Assim, atitudes responsáveis em relação ao meio ambiente precisam iniciar dentro de casa, de forma lúdica e prazerosa, e pequenas ações fazem toda a diferença nesse processo.

Permitir à criança participar de momentos como separar o lixo orgânico do reciclável e do preparo das refeições – dentro dos seus limites, vale frisar – explicando a ela sobre a importância do uso racional dos recursos naturais como a água – são opções de atividades divertidas e que unem o útil ao agradável, literalmente.

Utilizar com a criança talos, cascas e folhas durante o preparo das refeições e explicar sobre a quantidade de vitaminas presentes nesses elementos – muitas vezes descartados pela maioria da população por pura falta de conhecimento – potencializa ainda mais o aprendizado sobre o tema.

Na manipulação de alimentos, a criança desenvolve seu raciocínio lógico e suas percepções visuais, táteis, olfativas e gustativas ao entrar em contato com diferentes gostos, formas, cheiros, quantidades, cores e texturas. Além disso, quando ajuda nas tarefas domésticas, ela compreende noções de responsabilidade, autonomia, autoconfiança e solidariedade.

Desenvolvimento sustentável e consumo consciente devem fazer parte da vida dos pequenos desde cedo. Afinal, um planeta saudável é o bem mais valioso que podem herdar.

Com informações do Dica de Mulher.

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